RECEPÇÃO CALOROSA: Wilson , Ismar e comitiva de piauienses recebem os governadores do Ceará e Pernambuco com brinde de cajuina

Participaram, várias lideranças como o W. Dias, JVC, deputados Ismar, Wilson Brandão e outros.  O governador Wilson Martins (PSB) recebeu segunda-feira (03/05) os governadores Cid Gomes, do estado do Ceará, e Eduardo Campos de Pernambuco, e firmaram acordo e parcerias administrativas. Cid Gomes e Eduardo Campos que também são do mesmo partido de “Wilsão”, são aprovados pelo crescimento e evolução de seus estados, que estão entre os que mais se desenvolvem no Nordeste Assinaram convênios e em seguida concederam entrevista coletiva. Eduardo Campos falou rapidamente sobre a troca de experiências. O modelo piauiense de atendimento aos portadores de deficiência seria levado para Pernambuco e Ceará. E o modelo de internet pernambucano trazido para o Piauí, da mesma forma que o projeto de segurança da capital cearense Fortaleza. Além disso, prometeram ajuda na campanha do chefe do executivo piauiense, que é pré-candidato a reeleição. É uma forma de mostrar a "gestão do PSB de administrar". Na sede do PSB-PI, localizada na Avenida Frei Serafim, o clima foi meramente político. Ao final eles brindaram com cajuína, produto tipicamente piauiense. Os governadores Cid Gomes e Eduardo Campos elogiaram a iniciativa de “Wilsão” de trocar experiências. Como a Cajuína se torno um produto tipicamente piauiense. Contou-nos Dona Salomé Nunes (mãe de Torquato Neto), em certa oportunidade, quando ainda viva, em sua residência no bairro Jockey Clube, em Teresina, que o cantor Caetano Veloso teria vindo a Teresina para realização de um show musical, e resolveu, sem avisar, visitar Heli Nunes e Dona Saló (Salómé Nunes) pais do seu companheiro e mentor do Movimento Tropicália, falecido em 1972. Lá chegando, só encontraram Heli em casa. Dona Saló havia ido visitar uma pessoa que se encontrava enferma num hospital de Teresina. Caetano foi recebido por Heli Nunes com afetuoso carinho e amizade. Sentaram-se no terraço e foi servido cajuína. Enquanto conversavam e bebiam cajuína, um sentimento forte os envolvia. Parecia que o espírito de Torquato Neto se fazia presente. Caetano olhou para Heli Nunes, que é Espírita, e Heli olhou para Caetano. Os dois de olhos fitados um ao outro, lágrimas desceram dos olhos do cantor baiano. Heli então, num gesto sublime, dirigiu-se até uma das roseiras que Dona Salomé cultivava no jardim da casa, colheu uma rosa, e ofereceu a Caetano Veloso. Por esse ato de elevação e nobreza, Caetano Veloso viu em Dr. Heli Nunes, um homem espiritualmente lindo e para ele compôs em 1977, a canção Cajuína. Esta história o cantor Gilberto Gil, nos pôde confirmar em 1990, no Rio Poty Hotel em Teresina, quando o mesmo esteve na capital piauiense tratando do projeto RIO ECO 92, e disse que só tomava cajuína no Piauí. Disse que em outros estados do nordeste, até existe, mas não, como no Piauí. Veja abaixo em azul, a letra da música Cajuína, de vermelho texto explicativo do verso. Existirmos, a que será que se destina (questionamento filosófico espiritualista sobre o sentido da vida). Pois quando tú me destes a rosa pequenina, Vi que és um homem lindo E que se a sina do menino infeliz não se nos ilumina (O exemplo de suicida de Torquato Neto não deve ser copiado). Tão pouco turva-se a lágrima nordestina (sobre o choro dele Caetano). Apenas a matéria viva era tão fina (apenas o corpo físico morreu. Para ele, o espírito de Torquato é forte), E éramos olharmo-nos intacta retina (momento em que se fitaram em frente à mesa de centro tomando cajuína), A cajuína cristalina em Teresina. O ex-governador Hugo Napoleão em seu segundo mandato aproveitou para difundir nacionalmente a cajuína como produto tipicamente teresinense, assim como o chimarrão está para os gaúchos.  Fonte: luzilandiaonline Imagem: acessepiaui