Deputado estadual diz que números e estratégias de pesquisa devem ser revistas no Piauí.
Com a aproximação da definição de rumos para as próximas eleições, as pesquisas passam a ser protagonistas e o principal assunto de debate no cenário político. Os números causam controvérsias, surpresa, reclamação ou instigam ainda mais o exercício de futurologia.
Para o deputado estadual Ismar Marques (PSB), há erro na forma como essas pesquisas são conduzidas, especialmente no Piauí. "Cidades de médio porte como Esperantina e Parnaíba, por exemplo, não foram consultadas. O problema maior então não são os números, são os meios. Hugo Napoleão (DEM), na mesma pesquisa, aparece empatado com o governador Wellington Dias (PT) para o Senado. Como, se ele, pelo que se sabe, vai ser candidato à Câmara Federal?", afirma. Ismar alega que não é o único a desconfiar dos resultados.
O pré-candidato e a oposição
O deputado demonstra confiança na escolha do vice-governador Wilson Martins (PSB) como candidato da base ao governo e insiste: não há alguém que saiba melhor como conduzir o projeto de Wellington Dias. "Ele é a pessoa mais indicada porque está participando do processo de construção do projeto. Esse foi, por exemplo, um dos critérios que fez o PT escolher Dilma para a sucessão do presidente Lula".
Perguntado sobre a possibilidade do PSB ir para a oposição, Ismar diz que, pessoalmente, não há chances. "Depois que forem feitas as definições, precisamos conversar e tomar as providências, mas nunca pensamos nessa possibilidade", relata.
Fonte: meio norte
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